A Ilha Me chamo Roberto e um dos meus maiores prazeres é velejar. Certa vez convidei Carlos, um amigo de infância, a dar umas voltas e ele aceitou. Saímos cerca de 9 hora da manhã, no meu próprio barco. Velejamos cerca de 2 horas, mas, sem perceber, nos afastamos demais da margem e mal víamos a praia de onde saímos. Naquele dia o mar estava excepcionalmente revolto, o que tornaria a volta difícil. Já não víamos nada além de água por todos os lados e eu esquecera a minha bússola. Estávamos perdidos. Passamos algum tempo pensando no que fazer quando ao longe avistamos uma ilha. Nossas provisões já haviam se acabado, então, aproveitando que o mar estava um pouco mais calmo, fomos em direção a ela. Lá chegando atracamos o barco e resolvemos adentrar a mata e procurar o que comer. Após alguns minutos de caminhada encontramos algo que nos deixou boquiabertos. Havia ali uma espécie de aldeia indígena, com várias cabanas e bastante movimento, porém, com dois detalhes que a diferenciavam de uma tribo qualquer: um deles é que ela era toda composta por mulheres. Mulheres de todos os tipos e etnias, brancas, negras, loiras, ruivas, etc. A segunda e mais impressionante particularidade era que todas elas eram enormes, com corpos extremamente musculosos, que poderiam esmagar-nos com um só braço. Ainda estávamos pasmos de admiração quando sentimos que nos agarravam por trás. Uma delas havia nos visto e, sem que percebecemos, se aproximou, nos ergueu sem demonstrar o menor esforço (eu e Carlos juntos devíamos pesar em torno de 170 kgs), e estava nos carregando aldeia adentro. Começamos a nos debater para que nos largasse, ao que ela respondeu com um leve aperto que parecia que ia quebrar nossos ossos. Decidimos, pelo nosso bem, esperar e ver onde ela nos levava. Em pouco tempo chegamos a presença de uma mulher que parecia ser a líder da aldeia. Era morena, tinha olhos castanhos e era maior e mais forte que todas as outras (se é que isso era possível). Ela nos explicou que naquela ilha os homens serviam apenas para procriação e como escravos, e que as crianças, se nascessem homens, teriam o mesmo destino dos outros, mas caso fossem mulheres seriam treinadas desde bem cedo como todas elas foram. Disse também que o nosso destino seria como o dos outros homens, a não ser que superassemos o desafio nos que seria proposto. Teríamos cerca de 30 minutos para andar pela aldeia e escolhermos cada um uma mulher para duelarmos num combate sem armas. A vitória significaria a liberdade, a derrota, a eterna escravidão. Aceitamos e saímos em nossa busca, que parecia não ser muito animadora, pois cada uma daquelas fortalezas humanas era provavelmente mais forte que 6 ou 7 homens juntos. Já pensavamos até em aceitar o nosso destino sem ter de passar por uma briga sem chances de vitória, quando uma visão nos encheu de esperança. Duas garotas de, no máximo, 16 anos, uma loira e outra morena, conversavam alegremente ao longe. Usavam uma roupa que cobria quase por completo seus corpos, mas dava para perceber que elas eram meio gordinhas, um pouco mais fortes que garotas de suas idades, mas nada que nos pudesse causar grandes problemas. Encaminhamos nossa decisão a líder da aldeia, que disse que a luta seria no dia seguinte. Fomos levados até uma cabana onde comemos e dormimos, para que estivessemos bem dispostos no dia seguinte. Duas mulheres ficaram de guarda para que não fugíssemos, porém nem cogitamos essa possibilidade, tão certos que estávamos de nossa vitória. Dormimos tranquilamente... ... No dia seguinte fui levado por uma delas até uma espécie de arena, onde ocorreria a luta. Havia muita agitação e várias mulheres estavam em volta para assistir ao evento. A mulher que me trouxe explicou que Carlos fora levado a outra arena, um pouco distante da minha, e que eu lutaria com a garota morena e ele, com a loira. Disse também que acontecimentos como aquele eram raros, por isso tanto movimento. Perguntei se algum homem já havia ganho e ela respondeu que nunca. Disse-lhe, com muita confiança, que desta vez seria diferente, ao que ela respondeu com uma gargalhada. Aquele desprezo me deixou com tanta raiva que eu quase comecei uma briga com ela ali mesmo. Me contive, pois me dei conta de que ela era bem maior e mais forte, mas prometi que descontaria na minha jovem desafiante. ... E lá estava eu na arena, diante da minha desafiante e com toda a torcida contra mim. Começava a ter pena dela, afinal, eu tinha mais que o dobro de sua idade e achei melhor não machuca-la muito. A luta ia começar e ela tirou a roupa que usava, me deixando apavorado. Ela era extremamente forte, e não apenas gordinha, como eu havia pensado. Tinha um corpo muitíssimo musculoso. Nunca na minha vida havia visto alguém tão forte (exceto, é claro, por aquela ilha), nem mesmo homens. Devia ter 3 vezes o meu tamanho. Ela usava uma roupa minúscula, que cobria apenas as partes íntimas. A luta começou e ela veio andando pra cima de mim. Como não tinha alternativa, também parti pra cima dela, mesmo sabendo das minhas chances quase nulas. Nos atracamos e eu tentava inutilmente empurra-la para trás. Ela em pouco tempo e com muita facilidade passou os braços em volta dos meus, me abraçou forte, quase quebrando os meus ossos e me jogou pra trás. A multidão que assistia vibrava, e eu estava jogado no chão, com o corpo dolorido do aperto, enquanto ela me olhava desafiadora, como se pergunta-se : "já acabou?". Resolvi continuar e corri em sua direção, e ela rapidamente segurou meu pescoço com uma de suas mãos e me ergueu. Eu estava pendurado pelo pescoço e quase sem ar, e ela sem demonstrar esforço algum. Já estava ficando vermelho quando ela me jogou para trás. Eu estava jogado ao chão quando ela disse: -"Então você achou que, por eu ser uma jovem garota, você venceria facilmente, não é? Pois saiba que todos os homens que vem parar por aqui me escolhem pensando a mesma coisa, e eu sempre acabo com todos eles, e com você não vai ser diferente. Porém, acho que vou te dar uma chance. Venha, tente me bater. Eu não vou reagir." Ela ficou parada, com as mãos para trás, esperando uma atitude minha. Bem, aquela era a minha chance, de modo que me aproximei dela, reuni minhas forças e dei-lhe um soco bem dado na barriga. Ela nem se moveu e eu gritei de dor. Pareceu que eu tinha quebrado todos os dedos da mão. Ela e todas as outras que estavam assistindo começaram a rir de mim, me deixando humilhado. Aquilo me deixou furioso, de modo que a abracei e comecei a aperta-la com força. Ela seguia sem reação, dizendo, com ar de deboche: -"Nossa, como você é forte. Está me matando. Deixe-me tentar também." E me apertou com tanta violência que eu comecei a gritar de dor, enquanto sentia o estalar dos meus ossos. Comecei a implorar por piedade, para que ela não me matasse, pouco me importando com a minha dignidade. Ela me soltou, dizendo: -"Sinto muito, mas o show tem que continuar..." Com essas palavras ela começou o massacre. Foram socos, chutes, tapas e todo tipo de agressão física, e também psicológica, pois ao mesmo tempo em que me batia, ela também me xingava, chamando-me de fraco, miserável, idiota, entre outras coisas. E o interessante era que ela batia forte o bastante para causar dor, mas fraco o suficiente para que eu não fosse a nocaute, me mantendo consciente pois ela queria que eu sentisse aquilo tudo, o que revelava um lado extremamente sádico naquele rosto quase infantil. Ao fim daquilo tudo eu estava acabado, com marcas pelo corpo todo, devido as agressões, e não tinha forças nem para ficar de pé, enquanto ela não parecia nem ter suado. Ela me ergueu para me levar até a cela dos homens, mas antes me levaria para ver como meu amigo estava se saindo. Quando chegamos na outra arena, só tive tempo de ver a garota loira (tão forte quanto a outra, como eu já havia imaginado) desferindo um soco em Carlos que o jogou longe e o deixou desacordado. Ele foi levado assim mesmo para a cela, assim como eu. Haviam vários homens e garotos ali presos, mas nós não podíamos continuar ali. Tínhamos que fugir... Fim Sugestões para uma possível continuação, enviar para rdpfbb@hotmail.com